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Empresas apostam em estratégias para reduzir pegada de carbono


Com a maior parte de suas emissões proveniente dos 600 mil carros de sua frota de aluguel, a empresa aposta na conscientização coletiva dos clientes para que façam a opção pelo etanol na hora de abastecer. Com a adesão em massa, seria possível reduzir a pegada em mais de 70%.

Por isso, passou a priorizar veículos flex, que hoje compõem cerca de 95% da frota. No entanto, passar para uma frota elétrica ainda não é viável. “Apesar de as expectativas serem boas, com novos fabricantes entrando no mercado e baixando o preço, o carro elétrico ainda é caro”, afirma Daniel Linhares, diretor executivo do comitê de sustentabilidade.

Da mesma forma, a Unilever investiu em energia verde, reduzindo significativamente suas emissões de CO2. A maior fábrica de detergente em pó do Brasil, instalada em Indaiatuba (SP), acaba de completar sua transição para energia verde, com investimento de R$ 48 milhões. O projeto, em parceria com a ComBio, que atua com geração de vapor e energia elétrica com biomassa, garantiu a redução de 96% da emissão de CO2 da planta, o que representa cerca de 37 mil toneladas por ano.

Em Pouso Alegre (MG), uma outra fábrica da companhia é movida a biomassa de eucalipto certificado e conta com um biodigestor, que produz energia térmica renovável. “Essa combinação permitiu zerar as emissões no local, onde também tratamos 80% dos resíduos orgânicos de nosso processo produtivo”, conta Suelma Rosa, diretora executiva de reputação e assuntos corporativos da Unilever Brasil e América Latina.

A Unilever também aposta na redução da pegada de carbono por meio da adoção de uma frota ecoeficiente. No ano passado, passou a utilizar seus primeiros veículos elétricos. E não se trata de qualquer tipo de automóvel: além de rodar pelas ruas, as vans conseguem manter a refrigeração dos sorvetes que transportam.

Até o momento, foram implementados 25 veículos, responsáveis por baixar 5,6% das emissões de CO2 relativas a transporte – a ideia é que essa redução chegue a 30% nos próximos 3 anos, contribuindo para a meta global da companhia, que é zerar suas emissões de escopos 1 e 2 até 2030. As emissões de escopo 1 são aquelas liberadas na atmosfera por resultado direto da atuação da empresa. Já as de escopo 2 são as emissões indiretas, causadas pelo uso de energia.

Monitorado por Vejas.com.br – Link Original:
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